Gestar II 2010

Início de nova turma em 30/03, no CEMAP, às 19 horas.
Encontros mensais.
Participe!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Paráfrases: Homem que é homem (Luiz Fernando Veríssimo)


Homem que é homem

Homem que é homem não sussurra. Grita.
Homem que é homem não grita. Sussurra.
HQEH não manda. Pede.
HQEH não chora. Durão.
HQEH tem sentimento. Não finge.
HQEH não pede licença. Chega chegando.
HQEH não briga. Dialoga.
... (etc... etc... etc...)
*HQEH não é nada. É tudo.
Tudo o que nos faz feliz e nada que nos faça chorar...
(Professora Hélida Gomes Muniz)


Homem que é homem

Sorri...
Chora sem sentir vergonha.
É sensível.
Sabe falar, mas principalmente, ouvir.
Compreende o silêncio, mas também a explosão de palavras.
Conhece no âmago a palavra fidelidade.
É sincero mesmo que isso lhe custe uma inimizade.
Sabe respeitar o seu próximo, ainda que ele seja uma linda e desejável mulher.
Domina seus instintos animais, quando se pensa que são indomáveis.
Ama incondicionalmente.
Perdoa sete vezes por dia.
Reconhece suas falhas.
Faz declarações de amor sem se sentir ridículo.
É carinhoso.
É forte.
É leal.
Entende as reações adversas causadas pela TPM.
Reconhece as limitações de sua companheira e suas próprias.
Busca soluções inteligentes.
Lembra das datas importantes.
Traz flores de vez em quando...
Elogia, observa a pessoa amada, olha, vê...
Gosta da comida que lhe é preparada com tanto amor e faz comentários agradáveis sobre isso.
Reconhece o esforço da mulher amada...
(Professora Leila Cury)

Homem que é homem

HQEH ama a sua família,
cerca a sua esposa e os seus filhos de amor,
é esposo companheiro, é pai presente,
é um guerreiro que luta com ardor...

HQEH é diligente no que faz,
é honesto, paga em dia as suas contas,
nada deixa para trás
assume o que faz.

HQEH é provedor,
não permite que o sol o apanhe deitado
É homem trabalhador.

HQEH é apoio na hora da dor
Sofre com os que sofrem
se alegra com o vencedor.
(Professora Betânia Aparecida Santos de Paula)

Alunos da professora Vanessa

 
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Alunos da professora Betânia

 
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Alunos da professora Leila Cury: confecção de postais

 
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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Aula Inaugural




AULA INAUGURAL – LANÇAMENTO DO PROGRAMA GESTAR II – ITUIUTABA - MG
LOCAL: SALÃO DO LÍDER HOTEL – 23/04/2009


Mesa de Autoridades presentes: Superintendente Ises Maria Gomes Cintra, Vice-Prefeito: Luiz Pedro Correia do Carmo, Secretária de Educação: Celina Parreira Derze, Diretora do CEMAP: Barbara Luisa; Coordenadora do Gestar: Patrícia Lopes, professora formadora da área de Matemática: Zeila D’Aquino de Queiroz e professora formadora da área de Lingua Portuguesa: Laci Maria Ribeiro de Queiroz Vilarinho.


Cronograma do Evento
19:00 Abertura do evento
Hino Nacional
Pronunciamento das Autoridades
Vídeo motivacional: Aprender com as Águias
Apresentação do Programa Gestar II pelas professoras formadoras Laci e Zeila – Guia Geral
Coquetel de Intervalo
Inscrições dos Cursistas
Entrega de Kits: Livros e pastas
Exploração do material entregue
Explicação das atividades a serem feitas pelos cursistas
22h 30 min Encerramento
Compareceram ao evento os professores da rede municipal, das áreas de Língua Portuguesa e Matemática, supervisores do 5º ao 9º ano, diretores e vice-diretores das escolas municipais, Diretora do CEMAP, Secretária de Educação, Diretora Superintendente Regional de Ensino e vice-prefeito.
Fizemos a apresentação do programa Gestar através de um resumo do Guia Geral, com os slides em anexo.
Tudo transcorreu num clima agradável, com a adesão dos professores presentes.

Aula 1


Aula 1 – 28/04 e 29/04
Aula Referente às Unidades 9 e 10 do TP-3
De início os cursistas assistiram a um vídeo de abertura, chamado Reforma Ortográfica, com frases de efeito, no qual foram utilizadas algumas palavras que sofreram mudanças, trazendo-as para um contexto conotativo, explorando seu duplo sentido, para causar reflexão.
Em seguida foi feita uma apresentação pelos professores, baseada em relato de experiência acerca de sua vida profissional, suas escolhas, num clima harmonioso e descontraído.
Em duplas, os professores cursistas apresentaram, após leitura da Seção 3 – Currículo do Gestar II – Língua Portuguesa, qual seria o objetivo geral do programa, a especificidade e o que traz de inovador em relação a outros programas e as competências esperadas ao final do programa, subhttp://www.blogger.com/img/blank.gifdivididas em: como usuário da língua; como profissional da educação e de como orientar a sua prática como professor de Língua Portuguesa.
A apresentação do TP 3 foi feita através do data-show, com as devidas inferências, tendo a participação ativa dos professores cursistas quando se fez necessário.
Foram apresentados os vídeos dos poemas “José” e “O Amor” de Carlos Drummond de Andrade, para caracterizar a linguagem poética.
Foi feita a socialização das atividades de “tarefa de casa”, com a participação de todos os professores cursistas.
Durante a socialização, uma professora deu o seu depoimento, dizendo ter levado a atividade solicitada a ela a ser feita também por seus alunos dos nonos anos. Ela citou o grande envolvimento da turma, relacionada ao uso da escrita nas mais diversas situações cotidianas, exemplificando e registrando os gêneros e suas diferenças, conforme os interlocutores, o contexto, etc.
Houve certa dificuldade por parte da turma em identificar o tema do texto, o que foi colocado em comum
Os cursistas fizeram ainda uma paráfrase do poema “José”, usando o próprio nome, como questionamento de sua maneira de se sentir e se situar no momento atual e também construíram uma “Receita para melhorar a Educação”. Os trabalhos constarão nos portfólios dos professores cursistas.
Foi passada a atividade Avançando na prática da Unidade 10, referente a um texto de cordel, para ser aplicada em uma das turmas dos cursistas que trarão o relatório do que for feito para a realização da Oficina 5 do Caderno do Formador.

Aula 2


AULA 2 – Referente à Oficina nº 5 do TP 3
Data: 05 e 06 de maio de 2009
A princípio os cursistas explanaram como o Gestar está sendo visto pela comunidade escolar, erros e acertos, aceitação e resistência de alguns professores em relação à quantidade de horas de estudo a serem feitas, sendo que essas resistências na maioria dos casos referem-se a profissionais que não estão inscritos no Programa e que procuram difundir uma idéia errônea acerca do Gestar II.
Após a retomada dos aspectos teóricos mais importantes sobre as unidades em estudo, passou-se aos relatos de experiência do “Avançando na Prática” referente à Literatura de Cordel.
A maioria aplicou a atividade nas séries dos nonos anos. Iniciaram a aula abordando a origem do cordel, o significado do nome. Em seguida fizeram a leitura do texto, cada um explorando a criatividade à sua maneira: leitura em forma de jogral, dramatizações, leitura pelo professor e pelos alunos.
Em um dos relatos a professora citou que dividiu a sala em grupos e explorou aspectos diferentes, tais como:Tema, objetivo, personagens, marcas de oralidade, informações contidas, visão de mundo, forma: rimas e métrica. Cada grupo apresentou a conclusão do trabalho realizado, um relatório de como foi feito e uma avaliação por parte dos componentes dos grupos acerca da realização da atividade.
Transcrição de um relatório de um dos grupos de alunos:
“Aprender sobre poesia de Cordel foi uma aula muito interessante e prestativa e aprender cordel nos fez gostar mais de poesia. Os alunos do grupo acharam o gênero humilde, fácil de entender e muito interessante. Trabalhar em grupo também nos deu uma compreensão melhor de todo o poema com vários pontos de vista diferentes. Também foi mais fácil de responder às perguntas propostas pela professora no trabalho em grupo. Todos nós gostamos muito da aula e esperamos ter mais aulas como esta no decorrer do ano.”
Um professor cursista trabalhou além do poema proposto o Cordel do Consumidor, e montou na sala de aula um cordel com textos feitos pelos próprios alunos.
Outro cursista enfocou as profissões abordadas no poema, e os alunos (de uma escola localizada na zona rural) escreveram depoimentos valorizando a profissão do agricultor. Houve ainda, nessa mesma turma um questionamento sobre a profissão do soldado hoje, a corrupção que há e a perda de valores.
Na última parte da Oficina, em duplas, os cursistas planejaram atividades de leitura, interpretação e produção de textos, visando à análise, caracterização e classificação dos gêneros textuais.
Foi apresentado por mim um vídeo com o Poema tirado de uma notícia de jornal, de Manuel Bandeira e outro com a música Bom dia de Gil e Milton.
Os professores cursistas planejaram as atividades sobre ambos os textos, com roteiro para a leitura, interpretação e produção de textos e apresentaram aos demais grupos, socializando assim diferentes maneiras de se trabalhar o gênero poético.
Ao final foi feita uma avaliação pelos cursistas que disseram estar aprendendo muito e com vontade de colocar em prática o que foi assimilado durante o encontro.
Encerrei a oficina com uma apresentação de slides em Power-point com o título “Simplesmente Mulher” a fim de homenagear as mães e entrega de uma mensagem com um bombom.

Aula 3


AULA 3 – Referente às unidades 11 e 12 do TP 3
Dias 12 e 13 de maio de 2009
Foi apresentado o filme “Pro Dia Nascer Feliz” no início das atividades, com o objetivo de refletir sobre a realidade escolar do país, a perspectiva do ponto de vista do aluno e do professor.
Após a apresentação do vídeo foram feitas considerações a respeito do foco dado à educação, problemas enfrentados e, principalmente, da diferença sócio-cultural do nosso país.
Após os comentários, passamos às tarefas referentes às unidades 11 e 12 do TP-3.
Uma das atividades, tratava-se da análise do texto “Ampliando nossas referências” de Platão, F. & Fiorin.
O texto citado traz, de forma sucinta, pontos interessantes sobre o conteúdo da Unidade 11 e as questões elucidam dúvidas acerca dos tipos textuais narrativo, descritivo e dissertativo.
Durante a explanação sobre o estudo, foi feita, por parte de alguns cursistas, uma referência ao filme assistido anteriormente. Principalmente no que diz respeito ao ponto de vista crítico do autor do vídeo, sua visão de mundo.
A outra atividade analisada foi a de nº 8 da seção 3 da Unidade 12. Comparando um trecho da Bíblia com um texto publicitário, enfatizando a intertextualidade e a linguagem publicitária se apropriando e recriando novos sentidos.
Os professores falaram acerca do conhecimento de mundo que o aluno necessita ter para fazer as devidas inferências e compreender a intertextualidade; cabendo à escola propiciar aos alunos esse espaço.
Apresentei, ao final do encontro, um vídeo com a fim de demonstrar que o conhecimento intuitivo de gênero se dá desde a infância. No vídeo, uma criança, de aproximadamente três anos, conta uma história, como se estivesse lendo, apropriando-se do enquadramento que o texto lhe possibilita através das imagens que o livro traz.
A tarefa para o próximo encontro foi apresentada aos cursistas: Avançando na Prática – intertextualidade entre gêneros, sendo sugerida uma receita ou mesmo uma bula de remédios.

Aula 4


AULA 4 – Referente à Oficina 6 T3
Dias 19 e 20 de maio de 2009
No primeiro momento retomamos as unidades 11 e 12 do TP 3, onde foram levantados os pontos principais de cada seção das unidades em estudo.
Uma professora trouxe para apreciação da turma os descritores de Língua Portuguesa, fazendo a ligação com o conteúdo estudado no TP 3.
Em seguida deu-se a socialização dos relatórios da aplicação do Avançando na Prática, referente à unidade 12, onde se solicitava a construção de uma receita ou bula com os alunos em sala de aula.
Dentre os depoimentos dos professores cursistas, houve uma professora que apresentou a proposta do trabalho a alunos do 9º ano, tendo antes de se pedir a produção textual, apresentado aos alunos modelos convencionais de receitas culinárias, realçando as partes que compõem o gênero receita. Em seguida pediu que os alunos fizessem as “receitas” para um mundo melhor, para a escola ideal e namorado dos sonhos, entre outras sugestões. A mesma professora, após ter trabalhado o gênero receita apresentou à turma uma bula de remédio e suas especificidades e pediu que a turma fizesse a transposição de uma receita para uma bula de remédio. Nesse caso, enfatizou a diferença de medidas e de posologia, trabalhando com conhecimentos matemáticos.
Outra cursista aplicou a atividade em uma turma do 8º ano, levando para a sala de aula uma receita tradicional, a receita “Lasanha à recessão gratinada” integrante do TP 3 e “Balas para crescimento” como motivação para a aula. A professora solicitou aos alunos que utilizasse de verbos típicos utilizados em textos do gênero receitas e também apresentou os tópicos referentes ao gênero bula para serem utilizados pelos alunos na produção. A professora trouxe para a oficina as atividades realizadas, tendo demonstrado que os alunos realizaram as atividades com êxito e foram além das expectativas esperadas, tendo atingido os objetivos propostos para o “Avançando na prática”.
Antes de dar início à oficina 6, propus aos cursistas a leitura de um texto dissertativo para que em duplas, analisassem que tipos textuais estavam presentes e que tipo predominava, para que observassem a complexidade do texto e de como o mesmo foi construído. O texto referido é de Charles Chaplin, “O último discurso”. Abordei o tema, apresentei aos cursistas um vídeo original do filme, na voz de Charles Chaplin, com legenda e entreguei uma cópia do discurso. Além de também ter explicado que o filme foi feito com intenção de criticar/satirizar/questionar o regime nazista e baseado em um documentário encomendado por Hitler.
Após a análise do texto, passamos à oficina 6. Foi feita a leitura do texto e a turma foi dividida em dois grupos, sendo que um dos grupos teria a função de criar argumentos convincentes de que o texto analisado tratava-se de um exercício de redação escolar e o outro grupo de que não se tratava de um exercício escolar. Cada grupo escolheu um relator para apresentar os argumentos e houve um embate de idéias. Ao final, propus que trocassem de papéis e houvesse a contra-argumentação. Foi interessante e participativa essa parte da oficina. No grupo, passamos a análise das sequências tipológicas presentes. Houve dúvidas e questionamentos em relação ao gênero textual, chegando-se a conclusão de que se tratava de um texto do gênero crônica.
Ao final do encontro apresentei slides de uma mensagem “Grande axioma da vida”, como reflexão e como incentivo ao esforço dos cursistas na formação continuada.
Passei a tarefa referente ao TP 4, solicitando que fizessem a leitura das unidades 13 e 14 e fizessem uma atividade de cada unidade.
Finalizei o encontro com uma conversa sobre letramento e alfabetização, ouvimos depoimentos de cursistas a respeito do tema, sendo que uma aluna já havia lido no TP 4 e trouxe a sua contribuição para o grupo.

Aula 5



AULA 5 – Referente às Unidades 13 e 14 do TP - 4
Dias 26 e 27 de maio de 2009

De início, propus aos cursistas uma atividade em dois grupos, sendo que um dos grupos prepararia uma aula de leitura e interpretação de texto baseada no depoimento de Patativa do Assaré e o outro grupo faria a preparação da aula baseada no depoimento de Paulo Freire.
Após o tempo determinado os grupos apresentaram a proposta da aula aos demais cursistas.
Pedi que cada cursista falasse do seu processo de alfabetização, narrando como fora alfabetizado e a partir de que momento da vida se deu o “letramento”, ou seja, quando passaram a perceber mais que a decodificação da palavra escrita e se envolveram no significado maior de letramento ou leitura de mundo.
Alguns depoimentos foram muito significativos, entre eles o de um professor que, cercado de livros, gibis, jornais e revistas já precedera o envolvimento com a escrita e a leitura principalmente desde bem tenra idade. Outra professora contou de uma experiência, a princípio, traumatizante no seu processo de leitura/escrita: Quando chegou à escola, no seu primeiro dia de aula, a professora lhe entregou uma ficha com o seu nome completo, em letra cursiva, e pediu que transcrevesse aqueles signos para o caderno. Essa aluna não havia sido iniciada pela família no processo de alfabetização e em sua casa não havia material de leitura.

De uma maneira geral, os depoimentos foram positivos em relação ao processo de alfabetização.
“Eu me recordo de cada momento vivido naquela sala espaçosa, reluzente, apesar de sempre estar repleta de crianças andando por todos os lados, não ofuscava o brilho das letras que saltitavam aos meus olhos na estante dos autoditados. Cada dia era uma aventura diferente, eu não sabia o que viria pela frente e aquilo me encantava. Em cada ficha que eu trabalhava mais letras eu ia descobrindo e o mundo que parecia estar tão distante foi se aproximando. Já podia olhar os letreiros nas ruas do comércio e compreender o que lá se dizia. Pegava os livros de Monteiro Lobato, dos contos de fada, dos Irmãos Grimm e aquela enorme Barsa que vovó e mamãe tinham na estante, agora estava ao meu alcance. Comecei a ler não só para o meu prazer, mas para os de meus irmãos, colegas de rua e os primos. Vocês não imaginam o quanto era divertido!!!”


Expus os depoimentos dos cursistas em um mural.


Após essa parte da aula, fizemos um estudo das unidades,através da apresentação de slides, com comentários e inferências sobre as atividades e tarefas realizadas.
Um ponto importante abordado foi o da cultura local sobre as “Festas Juninas”, comparando a tradição com a realidade. Outras festas citadas como reflexo de determinados grupos locais foi a realizada pela cultura negra da cidade, envolvendo Congada, Moçambique, etc., realizadas por famílias que passam esse costume de pai para filho, mantendo a tradição por décadas.
Ao final da aula, passamos à explicação da próxima Oficina. Solicitei aos cursistas a realização do “Avançando na Prática” relacionado ao poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade, para ser aplicado em uma das turmas para o relatório no nosso próximo encontro.

Aula 6

AULA 6 – Referente a Oficina 7 do TP 4: Cidadezinha Qualquer
Dias 02 e 03 de junho de 2009
No início do encontro, retomamos os assuntos referentes às unidades 13 e 14 do TP 4, abordando entre outros assuntos a questão da escrita como instrumento de poder. Citou-se o livro de George Orwell, sobre o “Big Brother” além de livros bíblicos aos quais se dão diferentes interpretações conforme a religião.
Em seguida deu-se a apresentação do relato do que foi executado em sala de aula. De um modo geral houve envolvimento por parte dos alunos nas turmas em que a atividade foi desenvolvida e uma avaliação positiva ao final das aulas.
Seguindo a orientação do Avançando na Prática, os professores pediram que os alunos levantassem hipóteses sobre o título do poema, depois que fizessem um depoimento sobre sua cidade. Nesse depoimento dos alunos foi possível relacionar letramento com práticas de cultura local, atingindo um dos objetivos da unidade 13; e também como os mesmos acionaram os conhecimentos prévios para produzirem seus depoimentos, demonstrando valores, anti-valores, etc.
Após o trabalho com o poema propriamente dito, os alunos produziram textos observando a estrutura e o “enquadramento” do texto de Drummond.
Outro professor iniciou a sua prática falando sobre Itabira, situando-a no tempo de 1930 (época em que o poema foi escrito), relacionando-a com uma cidade grande, e também com as modificações advindas da modernidade. E só depois é que se deu o trabalho com o poema propriamente dito.
A oficina referente ao poema “Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade foi feita em duplas. Os cursistas, baseados nos relatos apresentados, elaboraram perguntas que foram apresentadas aos alunos para a interpretação do poema.
Após a apresentação das duplas, propus aos cursistas duas atividades a serem feitas, em dois grupos. Um dos grupos faria a leitura do texto Circuito Fechado de Ricardo Ramos, e o outro grupo leria o texto Uriri e Bertolina, ambos do livro AAA - 4 (do aluno).
O primeiro grupo falou do tema do texto, da coerência do mesmo, da personagem, profissão, etc.
O segundo grupo fez um levantamento das palavras desconhecidas, parte da cultura local de Tocantins, e apresentou ao outro grupo.
Os grupos fizeram-se um levantamento de palavras de nossa cultura e produziram textos humorísticos de sequência tipológica narrativa e apresentaram ao grupo todo.
Encerramos a oficina, falando das unidades seguintes a serem estudadas, propondo duas atividades a serem realizadas para comentário no próximo encontro.


Produção textual com palavras da cultura regional de Ituiutaba

Título: Visitando São Paulo

Lá pros idos de 1960, uma rapariga mineira de Ituiutaba, foi passar uns dias na casa de uma madame em São Paulo, patroa de sua mãe por muitos anos, senhora muito boa e caridosa; foi por motivo de saúde.
A madame achou estranho o seu olho pregado e quis saber do que se tratava. A rapariga respondeu que estava com bonitinho... A madame se afastou...
A rapariga disse:
- Num pega não, só gruda por causa da remela. Tô perrengue demais, tô numa cobrina cum disfruço e malina, a cacunda doeno e do meu sobrinho eu peguei tiriça... Mais, cadê a binga da sinhora pra mode eu acendê meu pito? Quero também fazê um cafezinho pra nóis. Cadê o mancebo? Uai.... achei uma ramona no chão, caiu do seu cabelo madama, que de tanto laquê tá duro até...
Enquanto isso a madame ficou de queixo caído com o linguajar regionalístico de sua visitante.

(Cursistas Mara Régia e Nara Alves)

Aula 7

Aula 7 – Referente às unidades 15 e 16 do TP-4
Encontros realizados dias 09 e 10de junho de 2009

No início do encontro, solicitei aos cursistas a elaboração de perguntas relacionadas ao texto Camping, da pág. 132, referente à unidade 15 e que foi objeto de estudo para a tarefa de casa. As perguntas deveriam ser elaboradas, levando-se em conta a série a que se destinaria o texto, como forma de despertar no aluno o interesse pela leitura.
Os cursistas fizeram a atividade e apresentaram perguntas diversas, abordando ora o tema, ora o gênero do texto.
Fiz algumas colocações pertinentes ao objetivo do texto, levantando a questão ecológica.
Houve comparações interessantes acerca do texto estudado, comparando-o com o texto do Jô Soares, relativo à oficina 6, do TP3, que embora tivesse a estrutura e a aparência de uma composição escolar não o era devido a maturidade revelada em suas críticas. Da mesma forma, o texto Camping, embora apresente a estrutura de um diário feito por uma adolescente, revela um grande conhecimento acerca dos problemas relacionados ao meio ambiente, ao crescimento acelerado e sem planejamento das cidades.
Em seguida, fizemos o comentário acerca das questões do texto, relacionadas à atividade 9, onde pude perceber, em alguns casos a dificuldade de alguns colegas cursistas em dar continuidade ao texto criando uma complicação, o clímax e o desfecho.
Em seguida, fizemos o comentário sobre a tarefa relacionada à unidade 16, seção 1, analisando o poema de Gabriel o Pensador “Eu é que pergunto para a caneta” e o trecho do poema de Leo Cunha “A mão do poeta” .
O interessante nessa atividade foi o fato de se perceber como cada um descreve o ato de criação. Alguns cursistas se lembraram do estilo de época parnasianismo, citaram o poema Via Láctea, entre outros comentários, como o de Einstein sobre o processo de criação. Tudo para lembrar que é necessário esforço, persistência e trabalho duro, ou seja, não só “inspiração”, mas “transpiração”.
Após os comentários sobre as tarefas feitas, entreguei aos cursistas uma entrevista, xerocada da Revista Veja, com o economista e prêmio Nobel Heckman, para leitura e comentários. A entrevista aborda a importância dos estímulos de leitura nos primeiros anos de vida e problemas decorrentes de uma educação tardia, além de apontar soluções para programas sociais que objetivem melhorar as condições de ensino das camadas mais pobres da população.
Com a matéria, objetivei analisar a questão de relacionar práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo.

Dando sequência à aula, passei à apresentação de slides relativos às Unidades 15 e 16. Propus uma reflexão acerca do título da Unidade 15, fazendo uso do próprio conteúdo da unidade, que é o de conhecer as várias funções e formas de perguntas na ajuda à leitura e compreensão.
Outro assunto bastante comentado foi o relativo à seção 3 “Quando queremos aprender”. Comentamos sobre os recursos que podem ser usados e ensinados aos alunos e também sobre as habilidades que o leitor tem de desenvolver, no caso de ler para aprender.

Aula 8





Aula 8 – Referente à Oficina 8 TP4 unidade 16
Encontros realizados dias 16 e 17 de junho de 2009

No início da atividade foi feito um levantamento das dificuldades encontradas ou outras observações pertinentes às atividades em estudo.
Uma professora cursista explanou suas dúvidas sobre a correção das produções de texto dos alunos, levando-se em conta o depoimento da escritora Lygia Fagundes Telles, que cita a prática de sua professora que marcava todos os textos que escrevia, de caneta vermelha e tecia comentários sobre os erros e não sobre o texto produzido.
Pedi então aos demais cursistas que colocassem em comum as suas práticas de produção de texto para, juntos, analisarmos na busca de respostas com base no estudo da Unidade 16.
Vários professores disseram que observam os aspectos ortográficos além do conteúdo textual e ainda mantinham a prática de assinalar as palavras erradas, para que seus alunos fizessem a correção.
Outros disseram que observam o sentido do texto, a fidelidade ao tema ou ao gênero solicitado, bem como a criatividade, sem assinalar nos textos os aspectos ortográficos a serem trabalhados.
Uma professora disse que aprendera a observar criteriosamente o processo de produção textual do aluno por ter a prática de corrigir as redações de vestibulandos de uma faculdade particular onde os aspectos de coerência e coesão e a criatividade tem um peso maior.
Outras observações foram feitas sobre o fato de sempre dar um retorno ao aluno, de forma positiva, incentivando-o, colocando-o para fazer a leitura dos textos produzidos.
Encerrei esses comentários pedindo que cada um refletisse sobre o objetivo de se propor uma produção textual, ou seja, se é para que o aluno se torne um escritor eficiente dos mais diferentes gêneros textuais, antes de qualquer coisa ele deve ser incentivado a escrever, e os aspectos de desvio de norma ortográfica devem ser trabalhados pelo professor em outro momento, servindo de parâmetro para outras atividades da língua.

Em seguida, os cursistas apresentaram oralmente para a turma o relato do “Avançando na Prática” que consistia em levar os alunos a produzir cartões postais, em duplas na sala de aula.
Uma professora relatou que solicitou de colegas da área de Ciências Biológicas sugestão de materiais e sites para pesquisar sobre os animais em extinção, além de recorrer à biblioteca para selecionar materiais e levar para a sala de aula.
Em média os professores necessitaram de três aulas para aplicar a atividade. Houve pesquisa na Internet, e em livros e revistas, por parte dos alunos.
Todos os alunos gostaram da atividade desenvolvida, relatando isso em suas avaliações da oficina.

Após os relatos iniciamos a Oficina, onde os cursistas analisaram a imagem das crianças referente a um anúncio de uma Fundação e expuseram suas idéias acerca do texto que acompanharia o anúncio. Houve por parte de alguns cursistas certa dificuldade quando foram convidados a criar o anúncio baseado na primeira idéia. Muitos não seguiram as instruções conforme o solicitado, porém, no momento da socialização houve esclarecimentos para o andamento da tarefa seguinte.
Em duplas, os cursistas elaboram os dois planos solicitados, sendo o primeiro motivador para a aula de produção textual do gênero carta.
Apresentei aos alunos a “Caixa de Linguagem”, onde trouxe vários gêneros em uma caixa para demonstrar o que pode ser feito na sala de aula, explorando a Aula 7 do AAA4 do aluno.
Além da “Caixa de Linguagem”, propus outras atividades como o “Quebra-cabeça” entre título e texto.
Na avaliação da oficina os colegas disseram estar aprendendo muito na troca de experiências e no estudo das unidades.
Uma professora também relatou que os alunos tem gostado muito das aulas bem planejadas e criativas que ela tem levado para a sala de aula e que está aprendendo muito.
Encerramos a oficina falando acerca dos temas das próximas unidades: Estilística e Coerência e marcando o dever de casa.

Aula 9

Aula 9 – Referente às unidades 15 e 16 do TP5
Encontros realizados dias 23 e 24 de junho de 2009

A princípio alguns cursistas relataram a prática da aplicação do “Avançando” da última unidade par (16), tendo em vistas a impossibilidade da aplicação dentro da semana anterior por motivo de recesso e feriado de Corpus Christi nos dias 18 e 19/06.
Algumas observações importantes sobre o gênero “cartão-postal” no relato de alguns cursistas fazem alusão ao fato de muitos alunos desconhecerem o gênero citado, pois hoje em dia, com o uso da internet, das câmeras digitais, telefones celulares, a comunicação é muito mais rápida, contextualizada e eficaz. E foi falado que este gênero está em desuso. Mesmo assim, os alunos gostaram da atividade e participaram bastante.
No estudo da Unidade 17, sobre o tema Estilística, pedi aos cursistas que fizessem a atividade 1, relacionada ao texto “Cada um é cada um” de José Roberto Torero.
Nos comentários sobre a atividade fui incluindo observações importantes sobre os aspectos que diferenciam estilo e dialeto bem como a necessidade de estarem atentos à intenção do indivíduo no momento da fala.
A maioria dos cursistas desconhecia o termo idioleto.
Uma cursista fez observações importantes sobre a Estilística nos níveis fonético, léxico e nos aspectos ligados à sintaxe.
Outra cursista falou da importância de se valorizar o trabalho com os trava-línguas, provérbios e expressões populares que segundo ela é “tudo de bom” porque os alunos “amam” essas aulas e fica fácil direcionar e envolver os alunos para atingir o alcance dos objetivos propostos.
No poema Berimbau, em relação a harmonia imitativa, não conseguimos perceber o mesmo que o livro cita, talvez porque o berimbau não seja um instrumento muito comum em nossa região.
Fizemos a leitura do texto Palavra,de Adriana Falcão, e comentamos.
Em relação ao discurso indireto livre, por unanimidade os professores relataram não ser apropriado trabalhar nas séries iniciais devido ao perigo de o aluno confundi-lo e misturar discurso direto e indireto por não ter ainda o conhecimento tão sistematizado do que seja um ou outro.
Antes de iniciar a Unidade 18, cujo tema é Coerência, abordei a relação que é feita por Maria Luiza entre meio-ambiente e a construção de um texto.
Apresentei uma montagem em Power-point com um trecho da Carta do Chefe Seattle para demonstrar a teia, a interligação entre todos os seres vivos e teci comentários sobre o texto coerente que deve manter uma interrelação entre todas as partes.
Além dos slides e atividades da unidade, apresentei um vídeo do Jô Soares, com o título “Pérolas dos alunos”, como exemplos de textos incoerentes.
Ao final do encontro marquei o “Avançando na prática”, referente a um texto publicitário que mescla linguagem verbal e não-verbal para analisarem com os alunos.
Tivemos um lanche junino, em comemoração ao “São João”.

Aula 10

Aula 10 – Referente à oficina 9 TP5 – unidade 18
Encontros realizados dias 30 de junho e 01 de julho de 2009

No início da oficina fizemos um levantamento das dificuldades encontradas e dos tópicos considerados importantes das unidades 17 e 18. Da unidade 17 enfatizamos a diferença entre idioleto e estilo e ainda comentamos a respeito de recursos expressivos ligados ao som e à palavra.
Uma professora cursista trabalhou o texto Palavra, de Adriana Falcão, e trouxe o resultado da atividade, relatando a participação de todos os alunos.
Em seguida foram feitos os relatos das experiências referentes ao “Avançando na Prática” da unidade 18, páginas 93 e 94 do TP 5. A atividade consistia em escolher um texto publicitário que mesclasse linguagem verbal e não verbal para analisar com os alunos.
A maioria dos cursistas trabalhou com outros textos publicitários, diversificando a atividade.
Após os relatos iniciei a oficina distribuindo um texto publicitário para cada cursista e uma folha digitada com as perguntas referentes à análise que deveria ser feita.
Em seguida distribui material para que montassem um cartaz com o resumo das observações pertinentes ao texto para a montagem de um painel.







Cada cursista fez a apresentação do seu texto publicitário e foram feitos comentários gerais. Eu também fiz algumas observações e perguntas durante as apresentações, principalmente no que diz respeito aos conhecimentos prévios necessários para o bom entendimento do texto, se o texto era coerente, público-alvo e suporte.
A avaliação geral foi de que a oficina esclareceu dúvidas a respeito de como se trabalhar com esse gênero textual. Falei ainda sobre a relevância da linguagem publicitária no nosso mundo globalizado e orientado para o consumo e do que isso gera em prejuízo para o meio ambiente, enfocando o tema transversal abordado na unidade em estudo.
Ao final do encontro fiz alguns questionamentos sobre o uso da linguagem e abordei os próximos temas a serem estudados, bem como as tarefas a serem realizadas para o próximo encontro.
Reforcei ainda qual seria a próxima atividade a ser aplicada em sala de aula, “Avançando na prática” da unidade 20, das páginas 196, 197 tendo em vista a necessidade de adiantar a sua aplicação devido às avaliações bimestrais, recuperação e final de semestre letivo.

Aula 11

Aula 11 – Referente às unidades 19 e 20 do TP5
Encontros realizados dias 07 e 08 de julho de 2009

A unidade19 trata da Coesão textual. Pedi que os cursistas trouxessem alguns questionamentos e levantamentos de pontos importantes a serem esclarecidos e comentados no encontro. Uma cursista abordou sobre a coesão referencial e sequencial, dando ênfase ao fato de que não tinha conhecimento dessa diferenciação. Outros comentários foram feitos, fazendo a ligação entre coerência e coesão na construção de sentidos do texto.
Iniciei a apresentação dos slides fazendo a pergunta sobre o significado da palavra “tessitura”. Sob o aspecto formal e o significado. Observamos que enquanto tessitura é grafada com “ss”, as palavras tecido e tecer se grafam com “c” e tem a mesma origem semântica.
Abordei ainda que há tecidos onde os fios são bem amarrados e outros em que os fios parecem mais frouxos, comparando a textos que muitas vezes tem a característica de um ou de outro, conforme a sua coesão interna.
Fizemos a atividade 5 da página 127 transformando em texto apenas verbal o texto constituído de quadro e imagem, observando os recursos utilizados para articular as idéias.
Nesse ponto da oficina uma cursista falou sobre os elementos dêiticos, esclarecendo desconhecer essa nomenclatura e várias outras abordadas nesse TP.
Em seguida , tratamos da coesão referencial, lembrando que esses elementos dêiticos são utilizados para retomar um elemento já citado anteriormente, fazendo referência ao mesmo e tecendo ou seja estabelecendo a coesão interna através de elos coesivos.
Em seguida distribui aos cursistas papéis com as questões:
a) O que aconteceu?
b) Onde aconteceu?
c) Quando aconteceu?
d) Quem foram os envolvidos?
e) Qual foi o desfecho da história?

Coloquei, separadamente, cada questão com sua respectiva resposta em sacos separados e redistribuí aleatoriamente as questões. Solicitei que cada cursista fizesse oralmente uma sequência narrativa utilizando as respostas dadas, de forma que criasse um termo coerente utilizando adequadamente os elementos de coesão.
Ao final dessa atividade, considerada muito interessante pelos participantes, ficou claramente demonstrada a importância de articular corretamente os elos coesivos para tecer e criar um texto coerente. Alguns tiveram dificuldade e tiveram que retomar as idéias enquanto outros tiveram facilidade no momento de criação. Ficou claro também que se tratava de um mecanismo de coesão sequencial.
Fiz a apresentação inicial do tema da unidade 20: Relações lógicas no texto e pedi aos cursistas que fizessem a atividade 2 da pág. 183. Fizemos comentários sobre a relação de temporalidade e o fato de subverter propositalmente essa sequência no anúncio.
Fizemos também a atividade 7 da pág. 193 com o intuito de brincar com pares de sinônimos que tem o emprego limitado por alguns contextos.
Em seguida falamos acerca da negação como relação lógica. Ficou esclarecido o que vem a ser escopo da negação. Fizemos referência à atividade 12 e todos se mostraram interessados em aplicá-la na sala de aula. Observamos também o texto de Fernando Sabino”Dona Custódia” e como ele faz a descrição da personagem por meio de negativas.
Em relação a seção 3: significados implícitos foi considerada muito interessante e significativa com a participação de todos.
Trabalhei os conceitos de hiponímia e hiperonímia o que ficou muito claro após a realização das atividades 19 e 20 com pares de hipônimos e hiperônimos.
Trabalhamos a relação de conclusão ou raciocínio lógico indutivo e dedutivo com o auxílio das atividades 21 e 22 da unidade 20.
Encerramos as atividades, lembrando aos cursistas qual seria o último “Avançando na prática” a ser relatado na próxima oficina.
Em uma das turmas, a de terça-feira, fizemos a leitura do texto de Luiz Fernando Veríssimo “Homem que é homem”. Todos gostaram muito e pedi que criassem também o seu texto com o mesmo título e trouxessem no próximo encontro.aula 11

Aula 12

Aula 12 – Referente à oficina 10 TP5 – unidade 20
Encontros realizados dias 14e 15 de julho de 2009
Iniciei a aula com os relatos do “Avançando na Prática” das páginas 196 e 197 (TP 5)que consistia em montar um texto fragmentado, com uma sequencia lógica.
Nos relatos dos professores cursistas ficou demonstrado que,conforme a série e o texto trabalhado, os alunos tiveram maiores ou menores dificuldades em executar a tarefa. Mesmo assim nos relatos dos alunos as observações foram positivas:
“Achamos muito legal o tipo desse trabalho. Raciocinamos demais antes de achar as partes certas e depois nos divertimos.” (Elias e Victor Hugo – 7º ano- Professora Betânia)
“Nós achamos ótimo porque é um tipo de trabalho que a gente tem que pensar, ler, reler.” (Jéssica Oliveira e Rita de Cássia – 7º ano – Professora Betânia)
Em seguida realizamos a oficina 10 do TP 5 com o objetivo de trabalhar a construção de significados no texto, tanto a partir de mecanismos de coesão quanto de marcas de relações lógicas.
Distribuí aos cursistas agrupados em duplas a parte não verbal de um anúncio, solicitando que elaborassem um texto publicitário, fazendo uso da linguagem verbal e não verbal e que provocasse a atenção e o interesse dos leitores por meio de uma frase negativa aliada a informações sobre o produto.
Alguns tiveram que “aperfeiçoar” o anúncio, principalmente no que diz respeito ao produto anunciado. Comparamos depois o que foi criado com o que eu havia excluído do anúncio, ou seja, a parte verbal. Foi uma atividade interessante e de muita criatividade.
Após a oficina, distribuí uma ficha de avaliação do primeiro módulo com os seguintes tópicos:
1. Faça um comentário dos pontos positivos do GESTAR II.
2. Faça um comentário dos pontos negativos do GESTAR II.
3. Que sugestões você pode dar para melhorar nossos encontros?
4. O que mudou na sua prática pedagógica após ter iniciado os estudos do Programa?
5. Como você avalia o seu desempenho no Gestar II?
Os pontos relatados foram os seguintes:
Pontos positivos:
• Material atualizado, propostas de atividades “legais” que podem ser aplicadas em sala de aula.
• Ele é só ponto positivo!
• Bom material; professor-formador competente.
• O Gestar está sendo bem ministrado e tem um conteúdo excelente.
• Para mim, este curso tem sido uma experiência enriquecedora. Algumas oficinas tenho levado para a sala de aula e tem motivado bastante meus alunos.
• Aperfeiçoamento profissional, aprofundamento nos conhecimentos da área.
• Produtivo, dinâmico, persuasivo e instrutivo.
• Gostei muito das oficinas, pois nos colocamos no lugar dos nossos alunos, sentimos algumas dificuldades, assim como eles também sentem.
• Há interação entre o conteúdo teórico e a prática.
Pontos negativos:
• O tempo para estudar é muito pequeno.
• Ser semanal.
• Um pouco “corrido”.
• Muitas tarefas.
As sugestões foram de que se tenha mais tempo, (embora já soubessem de antemão que isso não depende de nós e que não irá mudar).
Quanto às mudanças na prática pedagógica os relatos foram:
• Fiquei mais motivada e minhas aulas são dadas com mais dinamismo.
• Mais facilidade em planejar e aplicar as aulas. O relacionamento com meus alunos melhorou. Tenho mais habilidade em sala.
• Tornei-me melhor do que sempre fui.
• Aplicar aulas bem diferenciadas, usando material diferente, provocou entusiasmo nos alunos.
• A diversidade da minha prática pedagógica.
• Presto mais atenção em meus alunos, nas estratégias que mais os agradam, em como tornar as aulas mais produtivas.
• A começar pelas minhas avaliações: textos variados. Creio que meu perfil de professora mudou para melhor.
• Pude perceber que o mais importante é ensinar a ler e entender e não a decorar; também percebi que é possível ensinar brincando.

Ao final tivemos um lanche de confraternização, a entrega de uma lembrancinha e a tarefa de ler e estudar as unidades 21 e 22 do TP 6.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fotos cartazes




Cartazes referentes a aula 10

RECEITA PARA SER UM BOM PROFESSOR

INGREDIENTES:
100% de dedicação exclusiva ao magistério;
uma grande porção de interesse;
vontade;
07 salários mínimos;
uma pitada de criatividade;
20 alunos em cada sala;
senso de humor à vontade;
um ambiente favorável à aprendizagem;
material didático diversificado e de qualidade.

MODO DE FAZER
Peneire a dedicação exclusiva, o interesse, a vontade, a criatividade; bata à parte o salário, o número de alunos por sala e o senso de humor; misture o material didático ao entusiasmo. Bata tudo, leve ao forno moderado e sirva em porções generosas.
(Professora Leila)

SALADA DE UM BOM MESTRE

INGREDIENTES
Extrema sensibilidade
Muita tolerância
Bastante dinamismo
Grande experiência
Muitíssima vontade
Elevada criatividade

MODO DE FAZER
Misture todos os ingredientes, espalhe pela sala de aula em doses diárias. Deixe que seus alunos gestem e sirvam à vontade.

(Professora Betânia)

Receita: SONHO DA EDUCAÇÃO

INGREDIENTES
01 sala com 20 alunos;
01 professor com salário compatível;
01 pilha de material à vontade;
01 pitada de políticos não corruptos;
entusiasmo e interesse até o ponto;
cristividade para polvilhar;
um diário eletrônico para finalizar.

MODO DE PREPARO
Com a sala de aula em silêncio, misture o entusiasmo e o interesse, deixe repousar. Em seguida, selecione parte do material didático, agregado à pitada de políticos não corruptos. Por último, use o diário eletrônico para verificar o ponto e deixe o professor com o salário compatível feliz por cerca de 50 minutos.

(Professor Nailton)

sexta-feira, 17 de julho de 2009